João Garcia e Cantarella tentam barrar projeto de R$ 3,7 milhões para asfalto

Os vereadores João Garcia Filho (Mobiliza) e João Paulo Cantarella (PL) tentaram brecar a aprovação de um projeto de recape proposto pela Prefeitura de Fernandópolis.
Os vereadores, assim como Murilo Jacob (NOVO) justificaram que a palavra “provável”, que consta no projeto, seria um problema, já que talvez os recursos poderiam não chegar ao município.
O projeto destina R$ 2.432.356,00 em emendas parlamentares e outros R$ 1,3 milhão são recursos remanejados da Secretaria de Saúde. Esse tipo de projeto foi aprovado aos montes ao longo da história do Legislativo fernandopolense.
A nomenclatura “provável” se deve apenas a uma questão técnica, caso possa acontecer, num caso absolutamente improvável, de a emenda parlamentar não ser paga. A Prefeitura de Votuporanga, por exemplo, tem usado o mesmo expediente.
O vereador Cabo Santos (Republicanos) se referiu á manobra dos vereadores como “politicagem”.
Um pedido de esclarecimento dos vereadores foi feito com a data de terça-feira, 9, e respondido na mesma data. A reunião de comissões, onde o projeto foi analisado, foi realizada na quinta-feira, 4. Não havia o questionamento sobre o uso da palavra “provável”.
Os vereadores João Garcia e João Cantarella não assinaram o regime de urgência para que o projeto fosse votado na sessão de terça-, 9.
O vereador João Garcia admitiu que não leu toda a justificativa e fez o pedido de vistas do projeto.
Mesmo defendendo o pedido de vistas, Cantarella e Daniel Arroio votaram favorável ao projeto. Causou estranheza o fato de Cantarella, mesmo não assinando o regime de urgência, tenha votado a favor do projeto.
Na votação do PL, João Garcia e Murilo Jacob se abstiveram e a propositura foi aprovada por 10 votos.